domingo, 14 de setembro de 2008

Por que Uisque sim por que canabis não?

Tempos atrás, acompanhei o caso dos meninos que foram entregues a traficantes pelo exército no Rio. Pra variar mais uma naquela panela de pressão. Já escrevi várias vezes sobre o Rio e não é segredo pra ninguém que não nutro por aquele lugar os melhores sentimentos. Mas voltando ao assunto, conversando com um e com outro cheguei a algumas conclusões que valem a pena repassar. Mesmo que quem leia não dê lá muita atenção. Temos um poder paralelo no Rio com o tráfico, e nem vou citar Garotinho e Rosinha senão fico aqui por páginas e páginas e não chegarei a lugar nenhum, tamanha demagogia desses dois. Voltando ao tráfico. Legalizar não seria uma solução? Transformar traficantes em empresários e ter um sistema de distribuição? Vamos pensar na legalização então como algo tangível e real e vamos repensar os detalhes.
Tipo, teria um órgão do governo responsável pela qualidade da droga, tipo um INMETRO da vida e outro responsável pela importação e exportação. Isso é fato, imaginem as pessoas fumando maconha e cheirando coca para controlar a qualidade. Dae teríamos o problema dos trabalhadores, onde a maioria é de menor, o que mudaria nossa legislação trabalhista.E como seria registrado um traficante? Ah não ele seria o dono da empresa né? E os chamados aviões? Seriam os office ? Os chamados boys? Pagariam impostos, claro, teriam sindicatos.
Mas ai nós encareceríamos a maquina do governo e o Brasil teria que arcar com os jovens que abusassem disso. Agora vamos voltar para a realidade? Vcs acham que o Brasil suportaria isso? Acha que não teria mercado negro? Fala sério gente, os traficantes conseguiram abafar um caso de um menino que foi arrastado pelas ruas do Rio, conseguiram desmoralizar o exército. Sim porque alguém tem alguma dúvida que isso não foi planejado minuciosamente pelas duas facções? Pegaram lá 3 fulaninhos indisciplinados, um tenente ou sargento burro, uma grana e pronto, ingredientes perfeitos pra desmoralizar umas das únicas organizações governamentais que não tinham manchas naquela cidade.
Não tenho dúvida de que as drogas movem o país e que isso só vai mudar quando quisermos que mude, quando os playboyzinhos pararem de fingirem que uma bala ou uma carreira de cocaína é problema deles, afinal a saúde é deles. Sim a saúde sim mas a responsabilidade também. Já que estamos sendo utópicos com a legalização podíamos passar a processar por homicídio, formação de quadrilha, porte ilegal de armas e tortura todo mundo que fosse preso com drogas. Afinal como diria capitão Nascimento É VCS QUE FINANCIAM ESSA MERDA! E fica aqui uma frase pra pensar. Porque uísque sim, porque cannabis não? Mas lembrando que existem uísques falsos e contrabandeados. Agora façam a opinião de vcs. Eu por mim todo mundo virava hippie, tocava fogo em brasília e pronto, mundo perfeito. Ah e com todo mundo virando vegetariano e adorando vaca. Ah já existe um país assim? Ah e tbem não tem paz? Hum...é galera, então a humanidade ...só Jesus mesmo!!! E olha lá.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Bezerra de Menezes - O diário de um espírito

Assisti ao filme semana passada. Não posso, como espírita, deixar de fazer minhas considerações sobre.
O filme retrata a vida de um ser humano que foi, além da religião, um exemplo de bondade e dedicação à sua profissão e missão.
O negativo é que é uma linguagem cansativa e introspectiva, além é claro, de terem perdido uma ótima oportunidade de terem feito um filme bem melhor, já que a história é riquíssima.
O ponto mais positivo dentre outros, é que o filme passa aos telespectadores uma visão bem realista do espiritismo. Que na verdade nada mais é que um galho dessa enorme árvore que é o cristianismo.
Falando em religião e esquecendo o filme, as religiões do mundo são basicamente iguais em sua essência e simbologia.
Então porque precisamos de tantas e que parecem ser tão diferentes?
Vamos ao primeiro questionamento: Para que tantas religiões?
Para atender as mais diversas formas e exigências da evolução individual do ser humano.
Cada um tem seu tempo e em cada tempo uma forma de pensar e para cada forma de pensar um orientador, que no caso é a religião.
E porque tão diferentes? Para atender aos diversos níveis de evolução?
Na verdade elas não são diferentes, a quantidade de filosofias religiosas atende aos vários níveis de evolução pessoal, e a diferença entre elas apenas mostra quão primitivos somos e quão longo caminho ainda temos que percorrer para nos unir pelas igualdades e não nos separarmos pelas pequenas diferenças.
O Islamismo tem o alcorão e as Jihad, o catolicismo tem a bíblia e as cruzadas, os evangélicos tem as missões...
A religião tem sido, desde que o homem deixou de ser irracional, um leme que impulsiona o ser humano à evolução.
O mal pode ser encarado como ausencia do bem. Dessa forma, temos padres pedófilos, pastores ladrões, espíritas charlatões, pessoas que deixam o bem se ausentar.
Humanos que as vezes tentam mas não conseguem dar seu melhor.
O espiritismo não é uma religião diferente das outras, acredita nas mesmas coisas de forma diferente.
É uma pena que ainda somos tão atrasados a ponto de procurarmos a religião que vai nos dar a "verdade", quando sequer conseguimos aceitar a pluralidade dos mundos e das existências.
A verdade que tanto procuramos não existe, ela se resume ao amor. E nossa raça ainda é prematura demais para entender o amor como verdade universal.
Eu sou espírita, acho que uma vida sem religião é um barco sem leme. Mas alguns barcos são movidos pura e simplesmente pela ação do vento, sem intervenção e nenhum esforço humano.
Precisamos respeitar as diferentes embarcações, porque todas tem o mesmo destino: a paz interior.
Mesmo que momentanea.
Fiquem na paz de Cristo Jesus.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Paladium - shopping?

Algumas substâncias deveriam ser adicionadas na água, pelo governo.
Vermífugo, anticoncepcional e fluoxetina.
Antes de começar a ler minha dissertação, deixa eu avisar que ela foi escrita em um dia de fúria. Nos dias de fúria minha ironia aflora, aliás não só a ironia como outras emoções não muito gracinhas.
Muito bem, vamos começar a filosofar.
Porque cheguei a essa conclusão? Porque domingo fui passear no shopping paladium. Acho meio dificil que alguém que não seja de Ctba leia meu blog, mas caso isso aconteça, vamos explicar o que é o shopping paladium.
Shopping Paladium é um local, construído em um bairro relativamente grande de Ctba. Foi projetado para ser um mega shopping, com lojas modernas, salas de cinema maiores que as já existentes na cidade, alem de uma infra estrutura invejável. O projeto realmente era perfeito. Se o bairro não fosse pobre, se a população existente lá não fosse mano e se a pessoa que estivesse projetando o shopping tivesse dinheiro. O resultado, claro, foi um lugar enorme, sem nenhuma infra e nem uma estrutura, com piso quebrado, mal colocado, escadas sem corrimão, estacionamento sem reboco - pasme - o mínimo de lojas funcionando e o resto dispensa comentários porque acredito que qualquer pessoa já deva imaginar. Adivinha quem frequentaria um lugar assim? Obveo que não seria a nata curitibana. Como medida paliativa, os administradores do shopping contrataram MUITOS seguranças e gastaram nisso o resto de dinheiro que tinham. O resultado é um shopping bizarro.
Pronto,apresentei o local que me inspirou a chegar a essa conclusão. Eis que no domingo eu fui levar meu filho para brincar em uma atração que tinha nesse shopping. Descer uma rampa de neve artificial. Na entrada levei uma encarada de ums dos 5 seguranças que estavam na escada, ok, o cara tava olhando pra mim com outras intenções que não eram cuidar da segurança do recinto, já que minha bunda mereceu a mesma atenção que minha cara. Ok ok, uma mulher de quase 30, indo em um lugar assim, levando uma encarada de um segurança gostoso, acaba não se sentindo necessariamente ofendida. Muito bem... Adentrando o recinto, não achei ninguém que pudesse me dar uma informação coesa de onde encontrava-se a tal pista. Apelei pra um segurança, já que parecem ser os únicos funcionários do local, me indicaram o último piso. E lá fui eu. Vamos pular a parte da desorganização da atração porque a moça que estava tentando organizar era tão simpática que não vou falar mal. Desci o babado, me estabaquei, enfim ...foi divertido. Saindo de lá, fui fazer o que toda mãe faz com seu filho em um shoping...fomos comer. Encontro um local que parecia mais um refeitório desorganizado de um lugar qualquer. Com pratos em cima das mesas, lixo no chão, cadeiras engorduradas e pasmem, UMA única senhora tentando dar conta desse caos.E claro, mais uns 6 ou 7 seguranças. Não tem MC, então fui de BOBS mesmo. Na fila encontro um fulano com luzes no cabelo, nada contra, mas acho rídiculo um homem fazer isso, dependendo até algumas mulheres, mas enfim, o fulano além das luzes made in farmácia total, usava uma blusa de lá ROSA e tinha nas mãos um celular. Detalhe que com uma música altíssima tocando, saca mano music? Pois é... Fone de ouvido? Pra que se o intúito é chamar a atenção. Depois dessa experiência traumática na fila, e depois de esperar muito tempo por um lanche e uma batata fria, achei uma mesa, limpei-a e fiz meu lanche. Olhando a minha volta e filosofando.
Pessoas jogando lixo no chão, saindo das mesas sem levar suas sobras para a lixeira, ouvindo músicas totalmente de mal gosto em um volume que encomodaria qualquer ser vivente....
Os seguranças tentando botar ordem...
A tiazinha tentando limpar alguma coisa e ser simpática com as pessoas....
Pensei... deveria ter vermífugo na água desse povo, porque é fato que precisam. Anticoncepcional para não procriar o que não vão poder educar e fluoxetina para mim e os seguranças tomarem...muito...para não sair de lá, praticamente com os nervos as flor da pele.
Ok ok, não sou rica, detesto a burguesia e não pago mais que R$ 50,00 por uma refeição, porém, acredito que educação e higiene independe a classe social.
Vai achar que sou recalcada por esse comentários ou que não gosto de pobre?
Sim, de pobre eu não gosto mesmo, pobre de espírito pra mim é um ser dispensável a esse planeta. E recalcada e mal amada, eu era, porque a partir de hoje, começo a fluoxetina.
Não gostou dos comentários? Infelizmente, não vou poder te ajudar.