Assisti ao filme semana passada. Não posso, como espírita, deixar de fazer minhas considerações sobre.
O filme retrata a vida de um ser humano que foi, além da religião, um exemplo de bondade e dedicação à sua profissão e missão.
O negativo é que é uma linguagem cansativa e introspectiva, além é claro, de terem perdido uma ótima oportunidade de terem feito um filme bem melhor, já que a história é riquíssima.
O ponto mais positivo dentre outros, é que o filme passa aos telespectadores uma visão bem realista do espiritismo. Que na verdade nada mais é que um galho dessa enorme árvore que é o cristianismo.
Falando em religião e esquecendo o filme, as religiões do mundo são basicamente iguais em sua essência e simbologia.
Então porque precisamos de tantas e que parecem ser tão diferentes?
Vamos ao primeiro questionamento: Para que tantas religiões?
Para atender as mais diversas formas e exigências da evolução individual do ser humano.
Cada um tem seu tempo e em cada tempo uma forma de pensar e para cada forma de pensar um orientador, que no caso é a religião.
E porque tão diferentes? Para atender aos diversos níveis de evolução?
Na verdade elas não são diferentes, a quantidade de filosofias religiosas atende aos vários níveis de evolução pessoal, e a diferença entre elas apenas mostra quão primitivos somos e quão longo caminho ainda temos que percorrer para nos unir pelas igualdades e não nos separarmos pelas pequenas diferenças.
O Islamismo tem o alcorão e as Jihad, o catolicismo tem a bíblia e as cruzadas, os evangélicos tem as missões...
A religião tem sido, desde que o homem deixou de ser irracional, um leme que impulsiona o ser humano à evolução.
O mal pode ser encarado como ausencia do bem. Dessa forma, temos padres pedófilos, pastores ladrões, espíritas charlatões, pessoas que deixam o bem se ausentar.
Humanos que as vezes tentam mas não conseguem dar seu melhor.
O espiritismo não é uma religião diferente das outras, acredita nas mesmas coisas de forma diferente.
É uma pena que ainda somos tão atrasados a ponto de procurarmos a religião que vai nos dar a "verdade", quando sequer conseguimos aceitar a pluralidade dos mundos e das existências.
A verdade que tanto procuramos não existe, ela se resume ao amor. E nossa raça ainda é prematura demais para entender o amor como verdade universal.
Eu sou espírita, acho que uma vida sem religião é um barco sem leme. Mas alguns barcos são movidos pura e simplesmente pela ação do vento, sem intervenção e nenhum esforço humano.
Precisamos respeitar as diferentes embarcações, porque todas tem o mesmo destino: a paz interior.
Mesmo que momentanea.
Fiquem na paz de Cristo Jesus.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
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